A Economia Social: Uma Alternativa Viável e Humana ao Modelo Económico Tradicional

A Economia Social é uma alternativa promissora ao modelo económico tradicional, especialmente em tempos de crescente desigualdade como os atuais. Com foco na colaboração, solidariedade e inclusão, este modelo propõe soluções sustentáveis para problemas como a pobreza e as mudanças climáticas.

A Economia Social valoriza a criação de benefícios para todos, em vez de priorizar a maximização do lucro individual. Este modelo tem um impacto significativo na geração de empregos dignos, nomeadamente em setores sociais como a educação, a saúde e as energias renováveis. Além disso, promove a inclusão de grupos frequentemente excluídos da economia formal, como pessoas com deficiência, mulheres, idosos em isolamento, jovens desfavorecidos e crianças em risco.

Em Portugal, a Economia Social ainda tem espaço para crescer, onde as iniciativas em curso e o apoio governamental indicam um potencial significativo para que esse modelo se torne uma parte mais robusta da economia nacional, similar ao que já se observa em países como Espanha e Itália, onde a Economia social já representa uma parte significativa do PIB e do mercado de trabalho, evidenciando o seu potencial transformador.

Para que a Economia Social prospere, é fundamental criar um ambiente favorável através de políticas públicas, financiamento acessível e formação técnica, redes de colaboração, plataformas de troca e programas de mentoria.

Este modelo pode gerar empregos dignos e bem remunerados, promover a inovação e o investimento em sectores que beneficiam a sociedade e, principalmente, ajudar a reduzir a pobreza e a desigualdade.

Ao priorizar o bem-estar coletivo e a inclusão, este modelo apresenta-se como uma solução eficaz para os desafios atuais, promovendo uma abordagem mais humana, um futuro mais equitativo e justo, para o alcance da paz e de bens essenciais como a alimentação e cuidados primários, através da colaboração, trabalho e solidariedade de todos.

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